Lançado programa nacional de combate à mosca-das-frutas
- programamfbrasil
- 14 de set. de 2015
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Erradicar a mosca-das-frutas, uma das mais relevantes pragas da fruticultura brasileira cujo prejuízo chega a US$ 120 milhões por ano, entre perdas de produção, custos de controle, processamento e comercialização. Com este objetivo, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em parceria com a Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados, lançou o Plano Nacional de Combate à mosca-das-frutas.

Segundo o gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Mário Sérgio, a erradicação da mosca-da-carambola se dará por meio de parceria entre o Mapa, as agências de defesa agropecuárias estaduais e o setor privado. Ele conta que o programa visa estabelecer uma política internacional de monitoramento e controle da praga, e incluir vigilância permanente nos portos e aeroportos das regiões indenes a fim de gerenciar o risco de dispersão.
O gerente explica que entre as metas do programa lançado na semana passada, também está o reconhecimento da região acima do paralelo 13º como livre do gênero Anastrepha grandis – ampliando áreas com sistemas de mitigação de risco, e controlar a mosca-das-frutas no Vale do São Francisco.
As principais espécies da mosca-das-frutas no Brasil estão nos estados de Roraima, Pará e Amapá, no Vale do São Francisco e na região Sul, com prevalência da Ceratitis capitata (mosca-do-mediterrâneo, que ataca principalmente acerola, manga, goiaba, uva e citros), Anastrepha obliqua (manga, cajá-manga e mamão), Anastrepha fraterculus (maçã, pêssego, mamão, citros, pera, goiaba) e Anastrepha grandis (melão, melancia, abóbora). Além dessas, uma quinta espécie ocorre em algumas regiões do Brasil e está em processo de erradicação, a mosca-da-carambola (Bactrocera carambolae), que, além da carambola, ataca mais de 50 plantas.
Ações de defesa vegetal
Mário Sérgio ressalta que, entre as ações da defesa vegetal, estão a vigilância fitossanitária por meio de levantamento e monitoramento de pragas; prevenção contra a entrada de novas espécies de moscas-das-frutas no Brasil; controle de espécies com maior potencial de dano econômico; erradicação da mosca-da-carambola; estabelecimento e manutenção de Áreas Livres de Pragas; implementação do conceito de Áreas de Baixa Prevalência para as moscas-das-frutas; instalação de áreas de proteção fitossanitária; aplicação da pesquisa agropecuária no controle das moscas-das-frutas, dando ao produtor acesso a tecnologias de prevenção.
Fonte: Goiás Agora
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